O Colégio Municipal Castro Alves, que fica em Posse, a 530 km de Goiânia, conseguiu a melhor pontuação entre as escolas públicas de Goiás no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. A instituição apareceu na 11ª colocação do ranking do Grupo 1, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12) pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo o diretor do colégio, Luiz Bezerra da Costa Neto, a escola aposta na parceria da instituição com a família dos alunos e na qualificação dos professores. O Ministério da Educação mudou o critério de divulgação das notas por escola do Enem. Foram criadas quatro categorias de acordo com a porcentagem de participação no Enem 2010:
Grupo 1: de 75% a 100% (17,8% das escolas) Grupo 2: de 50% a 74,9% (20,9% das escolas) Grupo 3: de 25% a 49,9% (33% das escolas) Grupo 4: de 2% a 24,9% (27,4% das escolas) De acordo com a nota técnica divulgada pelo | MEC, não se deve misturar as categorias para comparação de desempenho entre as escolas. As escolas que tiveram menos de 2% de participação não foram consideradas. De acordo com o MEC, a média de participação dos estudantes no Enem 2010 foi de 56,4%. Com a média de 654,79 e a taxa de participação de 100%, a escola divulga, há cerca de 10 anos, segundo o diretor, o nome dos alunos do colégio que conseguiram ingressar no ensino superior devido � nota do Enem. Segundo Luiz Bezerra, o diferencial da escola é que quase 100% dos alunos que começam o ensino médio querem entrar na faculdade. “O objetivo é divulgar para motivar os alunos que estão começando. É importante que eles se inspirarem para que venham a concluir o ensino médio e dar prosseguimento no ensino superior”, ressalta.
Dificuldades financeiras - A escola, que funciona desde 1989, passou a oferecer o ensino médio em 1991. Com cerca de 510 alunos no total e | 30 alunos por sala de aula, a direção conta com o apoio financeiro da Associação de Pais e Mestres, que é mantida pela Polícia Militar (PM). Segundo o diretor, o pior problema enfrentado é a falta de investimentos por parte do poder público. De acordo com ele, a verba destinada ao colégio não supri todas as necessidades. Além da PM, a escola conta também com o apoio dos pais e alunos, que contribuem com o que podem para ajudar na manutenção diária do colégio. “Os recursos que vem do poder público são mínimos. O laboratório de computação só tem dez computadores e o laboratório de Ciências está sucateado. A área de lazer também deixa muito a desejar. Se esses problemas fossem resolvidos, com certeza daria para melhorar o resultado”, conta o diretor. Ao todo, o colégio tem 49 funcionários e, segundo o diretor, todos os professores atuam na área de sua formação. A escola oferece os turnos matutino, vespertino e noturno e o ensino médio tem aulas no período da noite. |
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